"Pedimos a restauração completa e imediata do governo de transição liderado por civis e suas instituições", diz um comunicado conjunto publicado pelo Departamento de Estado americano.
"Apoiamos a libertação de todos os detidos em conexão com os acontecimentos recentes, e a suspensão do estado de emergência", acrescenta o documento.
Os quatro países também afirmaram que a "violência não tem lugar no novo Sudão" e instaram todas as partes a realizarem um "diálogo efetivo", no qual "a paz e a segurança do povo sudanês seja a prioridade principal".
Na semana passada, o general Abdel Fattah al-Burhan dissolveu o governo transitório, declarou o estado de emergência e deteve líderes da sociedade civil, acabando com o frágil processo de transição à democracia.
Além disso, as manifestações da oposição no último sábado foram reprimidas pelas forças comandadas pelos militares sudaneses, e terminaram com um saldo de três mortes e quase 100 feridos.
Funcionários do governo americano assinalaram que os Emirados Árabes Unidos têm uma influência particular no Sudão. Contudo, uma ausência notável do comunicado é o Egito, que tem fronteira com o Sudão e é acusado por alguns observadores de apoiar os militares golpistas.
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