Por volta das 02h (horário local) chegaram ao velório "três veículos com cerca de doze pessoas, que atacaram vários cidadãos, incluindo crianças, com armas de alto calibre", afirmou o coronel da polícia Renato Cevallos.
O coronel informou que no atentado ocorrido na cidade de Quevedo, na província de Los Ríos, "morreram quatro pessoas e há quatro (que ficaram) feridos". A polícia encontrou vestígios de granadas no local.
Entre as vítimas "há parentes diretos de pessoas com antecedentes criminais", disse Cevallos quando questionado se o ataque foi um acerto de contas entre gangues.
O fato ocorreu em meio a um estado de emergência de 30 dias decretado pelo presidente Guillermo Lasso em 18 de outubro devido ao aumento da criminalidade relacionada ao tráfico de drogas.
O Equador, com 17,7 milhões de habitantes, enfrenta um aumento nos índices de violência e chegou a registrar massacres dentro das prisões do país, onde 250 presos morreram até o momento este ano.
Na penitenciária do porto de Guayaquil, 133 detentos já morreram desde 28 de setembro, quando ocorreu o maior massacre penitenciário da história do Equador e um dos piores da América Latina, com 119 mortes.
A taxa de homicídios no país andino passou de 7,8 por 100.000 habitantes em 2020 para 10,6 entre janeiro e outubro de 2021, segundo o governo.
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