"Se estão vacinados há mais de seis meses, peço-lhes que tomem nota. A partir de 15 de dezembro, será preciso comprovar a dose de reforço para prolongar a validade do passaporte sanitário", disse Macron aos maiores de 65 anos e às pessoas com a saúde debilitada.
No início de dezembro, os franceses com entre 50 e 64 anos também poderão receber a dose de reforço, já que "mais de 80% das pessoas em reanimação [cardiorrespiratória] têm mais de 50 anos", acrescentou o presidente francês em seu nono discurso televisionado desde o início da pandemia.
O passaporte sanitário é obrigatório na França desde o verão, no hemisfério norte, em lugares com capacidade para mais de 50 pessoas, assim como em bares, restaurantes, hospitais (com exceção das unidades de emergência) e grandes centros comerciais.
Os cidadãos podem obter o documento se estão completamente vacinados contra o coronavírus ou com um teste negativo. Desde meados de outubro, o teste passou a ser pago para aqueles que não estiverem imunizados.
A exigência do documento gerou protestas semanais no país, mas a mobilização, que é minoritária, vem perdendo força. Na semana passada, o Parlamento aprovou o uso do passaporte até 31 de julho de 2022, para além das eleições previstas em abril e maio.
PARIS