Além de atualizar modestamente seus compromissos de redução de carbono, o Brasil anunciou em Glasgow que se uniria à iniciativa de cerca de cem países para acabar com o desmatamento até 2030, graças a 19,2 bilhões de dólares de fundos públicos e privados.
"É muito importante que o Congresso Nacional esteja presente e a fiscalizar (...) para que haja a efetivação de tudo que foi prometido e comprometido" pelo governo brasileiro na COP26, declarou em coletiva de imprensa.
O Brasil tem sido particularmente criticado nos últimos anos por seu desmatamento florestal, legal e ilegal. Ele passou de uma média anual de 6.500 km2 na década anterior para cerca de 10.000 km2 hoje, uma área equivalente à superfície da Jamaica ou do Líbano.
"É preciso humildade das autoridades para ouvir todos os lados e identificar os problemas existentes", afirmou o senador, que acredita que "a sociedade brasileira amadureceu na questão ambiental".
"Tenho muita expectativa e concretude nessa expectativa de que nós vamos conter o desmatamento ilegal e cumprir com nossa parte em todos os acordos transnacionais firmados", acrescentou.
O presidente Jair Bolsonaro não compareceu ao evento em Glasgow, que foi aberto por mais de 120 líderes há uma semana.
Em 27 de outubro, a CPI da covid do Senado aprovou um relatório que recomenda indiciar Bolsonaro por crimes graves, como "crimes contra a humanidade", por sua gestão da pandemia do coronavírus.
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