Em breve, os usuários do Facebook e do Instagram não poderão mais receber anúncios com base em seu interesse em certos tópicos delicados, como orientação sexual e afiliação política, uma grande mudança para a principal rede social.
"Queremos atender melhor às expectativas das pessoas em relação aos métodos dos anunciantes", explicou Graham Mudd, vice-presidente de publicidade do Facebook, cuja matriz agora é "Meta".
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Presidente do Chile enfrentará julgamento político por 'Pandora Papers'Grécia bate recorde de infecções por covid e hospitais começam a saturarNobel da Paz em 2014, ativista paquistanesa se casa; veja fotosA empresa arrecadou US$ 84 bilhões em 2020, principalmente com publicidade. Os anunciantes são atraídos por serem capazes de atingir os consumidores com muita precisão e em grande escala em milhares de categorias de interesse.
A partir de 19 de janeiro, aquelas relacionadas à orientação sexual, saúde, religião, filiação política, etc. serão eliminadas.
A decisão tem como objetivo evitar que organizações usem essas categorias para incentivar os usuários a se envolverem em comportamentos prejudiciais ou perigosos e se baseia em comentários de especialistas em direitos civis e legisladores, explicou Mudd.
Antes do ataque ao Capitólio, em janeiro, o site do Projeto de Transparência Tecnológica denunciou anúncios armamentistas dirigidos a membros de grupos de extrema-direita em Washington.
As autoridades de habitação dos EUA também processaram o Facebook em 2019 por permitir anúncios imobiliários que "excluem pessoas de cor, famílias com crianças, mulheres e pessoas com deficiência".
Os anunciantes podem usar outras ferramentas de segmentação, como geolocalização, por exemplo, e a plataforma agora oferece aos usuários mais controle sobre o tipo e o número de anúncios que desejam ver.