Nele, seus pais e o irmão morreram.
A Promotoria de Pavia, no norte da Itália, solicitou a prisão do avô Shmulik Peleg e de seu cúmplice, Gabriel Abutbul Alon, também israelense, informou a imprensa italiana.
Eitan Biran, de seis anos, está no meio de uma disputa familiar por sua guarda, após a morte de seus pais e do irmão mais novo, junto com outros dois membros da família e outras nove pessoas, na queda de um teleférico, em 23 de maio. A tragédia aconteceu em Stresa, no Piemonte, às margens do Lago Maggiore, perto de onde morava.
Um tribunal de Pavia entregou a guarda de Eitan, que ficou gravemente ferido no episódio, à sua tia por parte de pai, que também mora no norte da Itália. Concedeu o direito de visita à família materna, residente em Israel.
No início de setembro, após uma visita, seu avô materno levou o garoto para Israel, ilegalmente, a bordo de um jato particular.
A Justiça italiana abriu uma investigação sobre o sequestro, que, segundo a imprensa italiana, foi organizada com a ajuda da Abutul, próximo a militares israelenses. Ele foi contratado para planejar o sequestro da criança.
A família materna de Eitan Biran rejeitou as acusações de sequestro, alegando que os pais do menino teriam desejado que ele fosse criado em Israel.
Os pais do menino, Amit Biran, de 30 anos, e Tal Peleg, de 27, moraram por muitos anos na Itália, onde Amit estudou medicina.
Em 25 de outubro, um tribunal israelense ordenou o retorno do menino à Itália. Peleg apelou da decisão, e uma audiência foi marcada para esta semana.
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