"Os 70 (ndr: motoristas presos) foram libertados", disse Stéphane Dujarric durante sua entrevista coletiva diária.
Na segunda-feira, a ONU anunciou que 34 motoristas foram libertados, mas outros 36 estavam detidos.
Os motoristas em questão não eram funcionários das Nações Unidas, mas autônomos que trabalhavam para o PMA.
Além disso, dos 10 funcionários da ONU que também foram detidos recentemente na Etiópia, "seis foram libertados hoje" (quinta-feira), disse Dujarric.
"Cinco funcionários e um familiar continuam detidos", acrescentou.
As prisões ocorreram após um estado de emergência declarado no início de novembro pelo governo de Abiy Ahmed, quando rebeldes ameaçaram marchar até a capital.
A guerra entre as autoridades etíopes e os rebeldes da Frente da Libertação do Povo Tigré (TPLF), apoiada pelo Exército de Libertação Oromo (OLA), começou em 4 de novembro de 2020 e resultou na morte de milhares de pessoas e mais de dois milhões de deslocados.
O conflito é marcado por abusos de ambas as partes contra civis.
audima