"Não podemos usar a saúde das francesas e dos franceses para lutas políticas", disse Macron durante uma visita a Amiens, ao norte de Paris, fazendo um apelo à manutenção da "calma" e da "ordem pública".
Um movimento de protesto contra a vacinação obrigatória do pessoal de saúde e assistência, que se tornou uma crise social pontuada por inúmeros incidentes, está sacudindo esta ilha das Antilhas, para onde o governo enviou reforços.
"Há uma situação muito explosiva e que está ligada a um contexto muito local, a tensões que já sabemos que são históricas", declarou o chefe de Estado, que chamou a não "ceder à mentira e à manipulação".
Por sua vez, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou nesta segunda a criação de uma "instância de diálogo" para "convencer e acompanhar humanamente" os profissionais afetados, após uma reunião com políticos da ilha.
Os incidentes, marcados pela construção de barricadas, incêndios e saques de mercearias ou farmácias, ocorrem apesar da implantação de um toque de recolher noturno e do envio de 2.250 agentes de segurança, entre policiais, gendarmes e membros de unidades de elite.
A noite de domingo foi mais tranquila que a anterior, pois, segundo a prefeitura, as forças de segurança impediram "a maioria das tentativas de concentração e de danos materiais" no centro das cidades e zonas rurais. Foram feitas 11 prisões.
AMIENS