Autodidata, o sommelier foi reconhecido por "sua aproximação muito livre do vinho, sem ideais pré-concebidas, nem preconceitos", informou em um comunicado a associação fundada em 1954 e com membros nos cinco continentes.
O sommelier, que chegou à França aos 21 anos, leva uma vida trabalhando para a família Bras, o pai, Michel, e o filho, Sébastien, responsáveis pelo restaurante Le Suquet em Laguiole (centro da França) e outros estabelecimentos.
O Le Suquet teve três estrelas Michelin até 2018, quando foi retirado do respeitado guia a pedido de Sébastien Bras, que assumiu o comando do restaurante dez anos antes, porque queria ser "mais livre" e sofrer menos "pressão".
Calderón, que em 2010 foi eleito sommelier do ano pela revista Le Chef, se encarregou da seleção de vinhos para o novo restaurante da família Bras na Coleção Pinault de Paris.
Brilhante por sua simplicidade e fineza, Calderón explicou à AFP na inauguração deste restaurante, em maio, que a maioria das garrafas são de uma única cepa, "vinhos a preços acessíveis e de interpretação fácil".
"Os bebedores de grandes marcas ficarão confusos. Aqui estão nossos produtores e os conhecidos ficam em segundo plano", afirmou.
A associação Les Grandes Tables du Monde também reconheceu como o melhor chef do mundo o francês Daniel Boulud, do restaurante Daniel, instalado em Nova York há quase 30 anos.
E o título de melhor confeiteiro foi para o italiano Giuseppe Amato, do restaurante La Pergola, em Roma, com três estrelas Michelin.
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