Andersson foi eleita na manhã de quarta-feira, mas teve que renunciar sete horas mais tarde, depois que seu projeto de orçamento foi derrubado e ambientalistas decidiram deixar o governo, tudo no mesmo dia.
"Lamento profundamente os acontecimentos ocorridos ontem [quarta-feira] no Parlamento", declarou o presidente da instituição, Andreas Norlen.
Esse alvoroço parlamentar "parece incompreensível para o povo sueco e prejudica a confiança no sistema político", lamentou ele durante uma entrevista coletiva.
Depois de sondar os chefes dos partidos, Norlen concluiu que suas intenções não haviam mudado em relação à eleição da futura primeira-ministra.
Assim, a candidatura de Andersson será colocada em votação na segunda-feira, anunciou o presidente da Câmara.
O futuro governo, a princípio, só será formado por social-democratas, sem ambientalistas.
Embora tenha sido eleita horas antes, a economista de 54 anos não havia assumido oficialmente suas funções antes de renunciar.
Tradicionalmente, a posse oficial ocorre após o governo ser apresentado ao rei, algo que originalmente deveria ser feito na sexta-feira.
A Suécia nunca teve uma primeira-ministra. A posição foi preenchida até agora por 33 homens desde seu criação em 1876.
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