"A maioria dessas agências se reunirá em um lugar comum onde poderão discutir todos os assuntos europeus, solicitar entrevistas juntas e publicar algumas dessas produções em um site dedicado", informou uma fonte da AFP, que participa do projeto.
"Os participantes do consórcio também poderão se beneficiar do treinamento, especialmente sobre questões digitais e verificação de dados", acrescentou a AFP.
A agência de notícias alemã DPA é a líder do projeto, que receberá um apoio de 1,76 milhão de euros, anunciou a Comissão.
"A busca dessa redação europeia está em andamento e deve estar funcionando em meados de 2022", apontou a Comissão Europeia.
O comissário europeu de Mercado Interno, Thierry Breton, disse por sua vez que com o plano "estamos reforçando o espaço de informação da Europa e aumentando o acesso dos cidadãos à informação de qualidade".
Além da DPA e AFP, a agência italiana Ansa e a espanhola EFE também participam do projeto.
A Comissão apresentará em 2022 uma lei para proteger a independência dos meios de comunicação com o objetivo de "garantir o pluralismo, a integridade e a independência do mercado de informações europeu contra qualquer tipo de interferências injustificadas", disse Breton.
"Essas ameaças podem adotar diversas formas, como a interferência do governo, a politização dos meios públicos ou uma alta concentração de capital midiático nas mãos de poucos proprietários", acrescentou.
De acordo com Breton, "o que está em jogo é a independência e o pluralismo dos nossos meios de comunicação, assim como a qualidade do debate público e a responsabilidade pública".
audima