"A Suprema Corte dos Estados Unidos pode corrigir o que acreditamos ser um erro grave", afirmou Kevin Steele, promotor distrital do condado de Montgomery, (Pensilvânia), em um comunicado.
"Pedir que (a Suprema Corte) reexamine (o caso) é o que deve ser feito", destacou Kevin Steele, antes de denunciar as possíveis "consequências nefastas" da decisão da Suprema Corte da Pensilvânia.
O recurso foi apresentado em 24 de novembro.
Em junho, a Suprema Corte do estado da Pensilvânia anulou uma condenação contra o ator por drogar e agredir sexualmente Andrea Constand em sua mansão da Filadélfia em 2004.
O artista estava detido desde 2018.
O tribunal decidiu que Cosby teve negado um julgamento justo e o libertou depois de cumprir mais de dois anos de sua sentença de três a 10 anos.
O tribunal não o inocentou, mas anulou a condenação por uma questão processual.
A libertação de Cosby provocou a revolta das ativistas do movimento #MeToo.
Em sua decisão, a Suprema Corte da Pensilvânia lembrou que o primeiro promotor encarregado do caso decidiu não processar Cosby por questões criminais, e o incitou a ter um processo civil, o que foi aceito pelo ator.
Durante a audiência, Cosby reconheceu que administrou um poderoso sedativo a Andrea Constand e que a havia apalpado, considerando que fazia com a permissão da mulher porque ela não reagiu.
WASHINGTON