"Consideramos isto uma ameaça direta à Rússia", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, no momento em que os países ocidentais aliados de Kiev advertem que pode acontecer uma invasão russa iminente ao território da Ucrânia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou na quarta-feira que a "libertação" da Crimeia era um "objetivo" e uma "filosofia" nacional.
Seu discurso, no entanto, foi uma referência ao esforço no plano diplomático e não de uma intervenção militar militar.
"Uma declaração deste tipo implica que o regime de Kiev tem a intenção de usar todos os meios - incluindo a força - para invadir este território russo", disse Peskov.
O porta-voz russo denunciou uma "retórica agressiva" das autoridades ucranianas e disse temer uma operação militar de Kiev no leste do país.
O exército ucraniano combate nesta região separatistas pró-Rússia desde 2014, um conflito que provocou mais de 13.000 mortes. Os confrontos diminuíram consideravelmente desde os acordos de paz de 2015, mas há focos de violência recorrentes.
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