A Suécia, que inventou o conceito de "diplomacia feminista" e detém a presidência rotativa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), apresentou a resolução, em princípio consensual e não vinculativa.
Mas o texto, que não foi divulgado, foi bloqueado "pela Rússia e pelo Vaticano", disse a ministra sueca, Ann Linde, ao final de uma reunião da organização em Estocolmo.
A declaração, focada na "autonomização econômica das mulheres", procurava afirmar a necessidade de fortalecer seu lugar na sociedade para promover a segurança mundial e seu papel na resolução de conflitos.
Poucos textos são adotados na OSCE, devido à demanda por unanimidade e às divergências de pontos de vista de seus membros ocidentais, especialmente em relação a Moscou.
Mas a Suécia tinha grandes esperanças de que esse texto fosse aprovado e ficou surpresa ao ver o Vaticano ajudando a rejeita-lo.
LINDE
ESTOCOLMO