Um total de 120 pessoas, incluindo um dos principais suspeitos, foram presas após o crime, informou o porta-voz da polícia local, Khurram Shehzad.
Após esse assassinato brutal, registrado em vídeos que circulam nas redes sociais, o primeiro-ministro Imran Khan falou de "um dia de vergonha para o Paquistão".
O crime ocorreu na cidade de Sialkot, na província de Punjab, cerca de 200 km a sudeste da capital Islamabad, depois que se espalharam os rumores de que o funcionário, que era natural do Sri Lanka, havia blasfemado, disse a polícia.
"Corria um boato na fábrica de que o diretor havia rasgado uma imagem religiosa e jogado no lixo", declarou à AFP Zulfiqar Ali, um policial local.
Segundo Hasan Khawar, porta-voz das autoridades provinciais, entre 800 e 900 pessoas lincharam a vítima.
A blasfêmia é um problema muito delicado no Paquistão, onde até mesmo relatos não comprovados de ofensas ao Islã podem desencadear linchamentos.
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