Sapos-cururus, nativos da América Central, invadiram a ilha de Taiwan e estão causando preocupação em ambientalistas. Os animais, que chegaram na região através da importação, são fáceis de reproduzir e representam três riscos: são bons predadores, reprodutores e possuem veneno.
Os sapos nunca haviam sido registrados livremente em Taiwan, mesmo que já tivesse levado caos para países como Austrália, Japão e Filipinas. Até 2016, era legal importar sapos-cururus para Taiwan como animais de estimação, com um custo entre US$ 107 e US$ 142.
Depois de 2016, foi proibida a importação do animal e com isso, os taiwaneses passaram a criá-los localmente como símbolo de boa sorte.
Os sapos podem chegar até 15 cm, com relatos de exemplares que passaram dos 35 cm. Suas glândulas de veneno são altamente tóxicas e derrotam facilmente os oponentes.
A preocupação dos ciêstistas está na facíl reprodução. A "praga" chegou na ilha e já conseguiu isolar uma cidade com redes de proteção. Neste momento, os ciêntistas estudam como combater a ameaça.
Canibalismo na Austrália
Os sapos-cururus também causaram desespero na Austrália este ano. Desde que foram introduzidos para controlar besouros que atacavam safras agrícolas, no idos dos anos 1930, os sapos-cururus se multiplicaram “como praga” na região.
Um estudo publicano este ano, mostra que para surpresa dos cientistas que tentam controlar a praga na Austrália, os sapos-cururus estão se transformando em canibais implacáveis. A pesquisa foi publicada na revista da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).
Segundo um novo estudo experimental, a seleção natural tem favorecido girinos que comem outros girinos da própria espécie.