O Dow Jones subiu 1,87% a 35,227,03 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuperou um terço do terreno perdido na semana passada, ao subir 0,93% a 15,225,15 pontos. O índice ampliado S&P; 500 subiu 1,17% a 4.591,67 unidades.
"Os dados preliminares sobre a nova variante sugerem que a ômicron provoca infecções relativamente benignas", o que deu ânimo aos investidores, comemoraram os analistas da Wells Fargo.
No domingo, Anthony Fauci, conselheiro médico do presidente americano, Joe Biden, afirmou: "até agora não parece que seja muito grave".
Além disso, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, passou para a ofensiva contra o vírus ao anunciar que todos os comércios e as empresas privadas da cidade vão exigir de seus funcionários a vacinação obrigatória para ir trabalhar a partir de 27 de dezembro.
O mercado espera para sexta-feira os dados da inflação de novembro.
Os analistas estimam que o índice CPI atingirá 6,7% em 12 meses contra 6,2% em outubro.
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) vão se reunir na próxima semana e poderão "reduzir seu apoio monetário mais rapidamente e abrir o caminho para uma alta antecipada das taxas", destacou, ainda, Joe Manimbo, especialista do mercado de câmbios da Western Union.
Consequentemente, os rendimentos dos bônus do Tesouro para dez anos subiram 1,43% frente a 1,34% na sexta-feira.
Segundo Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, "o mercado começa a se concentrar em dois fatores". "Por um lado, a atividade sobreviverá, apesar da nova variante; por outro, o Fed muda de política" e se mostra mais combativo frente à inflação, resumiu em declarações à AFP.
"Não é necessariamente negativo para o mercado, pois o Fed começa a se dar conta de que a inflação é séria e que é preciso combatê-la", acrescentou.
Entre os valores do dia, as companhias aéreas registraram forte alta (Delta +6%, American Airlines +7,88%), assim como as linhas de cruzeiro (Royal Caribbean +8,25%, Carnival +8%).
NOVA YORK