O jornal, que cita fontes próximas ao caso, diz que James convocou o ex-presidente para comparecer a seu gabinete em 7 de janeiro, em meio à investigação civil sobre supostos crimes fiscais da Trump Organization.
Consultado pela AFP, o porta-voz da Promotoria, Fabien Levy, não quis fazer comentários.
Em 1º de julho, Allen Weisselberg, diretor financeiro da Trump Organization e fiel entre os fiéis de Donald Trump, se declarou inocente da fraude fiscal em um tribunal de Manhattan.
Weisselberg é acusado de ter escondido deliberadamente do Tesouro, entre 2005 e 2021, cerca de 1,7 milhão de dólares de lucros em espécie que recebeu da Trump Organization, o que teria evitado que ele pagasse cerca de um milhão de dólares em impostos federais e locais.
Também é acusado de ter informado que não residia na cidade de Nova York para evitar os impostos.
A Trump Organization é acusada de ter ajudado a esconder esse dinheiro.
Segundo fontes do Post, James se questiona sobre o verdadeiro alcance da fraude, se "se espalhou pela Trump Organization".
O ex-presidente republicano, que não é acusado pessoalmente nesta investigação, denunciou em julho ser vítima de uma "caça às bruxas".
Se se negar a testemunhar, a promotora poderia forçá-lo a comparecer a um tribunal, segundo o The Washington Post. Foi isso o que aconteceu em outubro de 2020 para obrigar Eric Trump - um dos filhos do ex-presidente e um dos diretores da Trump Organization - a depor na mesma investigação.
A investigação contra a Trump Organization é realizada pela promotora de Manhattan e seu adjunto, Cyrus Vance, dois democratas. James é candidata a governar o estado e Vance concluirá suas funções em 31 de dezembro, após dez anos na Promotoria de Nova York.
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