Desde o começo de dezembro, o pequeno corpo rochoso e gelado pode ser observado antes das primeiras luzes do amanhecer com um "bom par de binóculos ou um telescópio", destaca o Observatório em um comunicado.
No domingo, o cometa passará perto da Terra, a pouco mais de 35 milhões de km, ou seja, um quarto da distância entre a Terra e o Sol.
E de meados até o fim de dezembro, será visível no hemisfério sul, "mas na medida em que se precipite para o sol, será cada vez mais difícil de observar", pois será "rapidamente afogado pela luz do amanhecer".
O cometa foi detectado em janeiro de 2021 pelo astrônomo Greg Leonard, com um telescópio no Arizona, Estados Unidos.
Ao estudar sua órbita, os astrônomos deduziram que procedia da nuvem de Oort, um depósito de várias centenas de bilhões de cometas, situado na borda do sistema solar.
Trata-se de um cometa de "período longo", que teria "dado a volta ao sol há 83.000 anos", segundo Nicolas Biver, astrofísico do CNRS no Observatório.
Em 18 de dezembro, passará perto de Vênus, voltará "ao seu lar original" e provavelmente será expulso definitivamente do sistema solar.
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