Proposto pelo Níger e pela Irlanda, o texto obteve, na segunda-feira (13), o voto favorável de 12 membros do Conselho, com veto de Rússia e Índia e com a abstenção da China. Sem a oposição de Moscou, esta resolução teria sido adotada.
O projeto de resolução pedia ao secretário-geral da organização, António Guterres, que "integre os riscos de segurança relacionados com o clima como um elemento central nas estratégias gerais de prevenção de conflitos da ONU".
"O clima não deve ser um fator que freie, ou limite, os projetos de desenvolvimento de um país", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
Depois de manifestar, durante muito tempo, dúvidas sobre o vínculo entre as atividades humanas e a mudança climática, o presidente russo, Vladimir Putin, considerou, recentemente, que a luta contra o aquecimento global deveria ser uma prioridade, dada a multiplicação dos incêndios na Sibéria e o degelo do permafrost, com consequências imprevisíveis.
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