"A histeria propagada no Ocidente em torno deste tema revela, sobretudo, a inveja de antigas metrópoles europeias em relação aos países da África e do Oriente Médio", cuja soberania e independência foram "forçadas a reconhecer", disse o Ministério das Relações Exteriores russo em nota.
A União Europeia sancionou na segunda-feira o grupo paramilitar russo Wagner, além de oito indivíduos e três empresas vinculadas ao grupo por "ações de desestabilização" na Ucrânia e em vários países da África.
O titular da UE para a política externa, Josep Borrell, declarou que o grupo Wagner servia como um "instrumento da guerra híbrida travada pela Rússia".
Nesta terça, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, manifestou apoio às sanções europeias.
O grupo Wagner está presente em vários países da África Subsaariana em que há influência russa, especialmente no Mali e na República Centro-Africana, mas também opera em Líbia, Síria e Ucrânia.
As sanções consistem na proibição de emissão de vistos aos indivíduos e no congelamento de ativos sob jurisdição da UE.
A União Europeia já havia sancionado em 2020 o magnata Yevgeny Prigozhin, próximo do núcleo de poder na Rússia e considerado o principal financiador do grupo Wagner.
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