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Estado de Minas PEQUIM

China critica novas sanções americanas pela situação dos uigures


17/12/2021 06:09

A China criticou as novas sanções adotadas pelo governo dos Estados Unidos contra empresas chinesas acusadas por Washington de participar em violações dos direitos da minoria uigur.

"Adotaremos todas as medidas necessárias para proteger com determinação os direitos e interesses legítimos das entidades e empresas chinesas", declarou Wang Wenbin, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira que acrescentou empresas chinesas de biotecnologia à sua lista de companhias que violam os direitos humanos, acusando-as de vigilância de alta tecnologia da minoria uigur.

"A pesquisa científica em biotecnologia e inovação médica pode salvar vidas. Infelizmente, a República Popular da China optou por usar essas tecnologias para controlar seu povo e reprimir membros de minorias étnicas e religiosas", lamentou a secretária americana do Comércio, Gina Raimondo, em um comunicado.

Grupos de defesa dos direitos humanos relataram uma vigilância sem precedentes dos uigures, de maioria muçulmana, na região de Xinjiang. As operações incluem rastreamento de DNA, assim como operações de Inteligência Artificial para reconhecer e monitorar rostos.

Ativistas, testemunhas e o governo dos Estados Unidos dizem que mais de um milhão de uigures e outros muçulmanos estão sendo mantidos em cativeiro em campos de concentração na tentativa de afastá-los de suas tradições islâmicas e de assimilá-los à força.

Pequim descreve esses locais como centros de treinamento vocacional e defende que seu objetivo é reduzir o risco de propagação do radicalismo islâmico, após uma série de ataques mortais.


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