No momento, é particularmente sensível a tensão entre Moscou e o Ocidente em torno do conflito na Ucrânia.
"Não haverá negociações sobre a segurança europeia sem nossos aliados e parceiros europeus", alertou a porta-voz da Casa Branca, Jan Psaki, nesta sexta.
De acordo com a porta-voz, o governo americano já avaliou as propostas divulgadas hoje mesmo por Moscou, visando a limitar a influência militar dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na região.
"Conseguimos envolver a Rússia em questões estratégicas por décadas", disse ele.
"Não há qualquer razão para que não possamos fazer isso no futuro, para reduzir a instabilidade, mas faremos isso em associação e coordenação com nossos aliados e parceiros europeus", insistiu Psaki, a bordo do avião que levou o presidente Joe Biden a uma breve visita ao estado da Carolina do Sul, no sudeste do país.
"Não cederemos nos princípios fundamentais, sobre os quais a segurança europeia se baseia, incluindo o de que todos os países têm o direito de decidir seu próprio futuro e sua política externa livres de interferências externas", afirmou.
A Rússia pediu o início, "a partir de sábado", de negociações voltadas para evitar uma escalada na Europa em um contexto de tensões crescentes em torno da Ucrânia.
Americanos e europeus acusam Moscou de preparar uma ofensiva militar contra essa ex-república soviética.
Há semanas, Washington insiste em sua disposição de agir em estreita consulta com os europeus, não se limitando a um encontro cara a cara com representantes russos.
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