"Qualquer nova ação militar não pode ficar sem consequências graves. E nada deve ser excluído" no caso de uma "nova violação da integridade do território" da Ucrânia, disse o ministro à edição de domingo do Frankfurter Allgemeine Zeitung, quando questionado sobre uma possível falha do Nord Stream 2.
Em caso de escalada do conflito na Ucrânia, Baerbock ameaçou simpesmente "parar" o gasoduto.
O gasoduto de 1.200 quilômetros, que passa sob o mar Báltico, da Rússia ao nordeste da Alemanha, foi defendido pela ex-chanceler conservadora Angela Merkel, apesar das críticas de seus parceiros europeus e americanos.
"Do ponto de vista geopolítico, o Nord Stream 2 foi um erro", estimou Habeck na entrevista. "Todos os países sempre foram contra, exceto Alemanha e Áustria", lembrou.
"O gasoduto já está construído. E a questão do seu início continua em aberto e deve ser decidida de acordo com a legislação europeia e alemã", acrescentou.
Formalmente, uma decisão sobre sua certificação não é esperada antes de meados de 2022, de acordo com o regulador de energia alemão, que suspendeu temporariamente o procedimento por um obstáculo legal.
Os países ocidentais acusam a Rússia de ter concentrado milhares de soldados perto da fronteira ucraniana para preparar um ataque. A Rússia rejeita todas as acusações e garante que está sob a ameaça da Otan que, segundo Moscou, apóia militarmente a Ucrânia.
BERLIM