As passagens terrestres serão reabertas em duas etapas: na próxima quarta (22) em Futaleufú, Huemules e na Passagem de Integração Austral, no sul de Chile, todas fronteiriças com a Argentina.
Já em 4 de janeiro será a vez das passagens de Chacalluta, no limite norte com o Peru, e as de Agua Negra, Los Libertadores, Pino Hachado, Cardenal Samoré e Dorotea, com a Argentina.
"Atualmente temos a passagem habilitada nos aeroportos de Iquique, Antofagasta, Região Metropolitana [Santiago], Punta Arenas e estão chegando cruzeiros. Agora é a vez de habilitar as passagens fronteiriças terrestres", explicou o subsecretário de Turismo, José Luis Uriarte, durante a divulgação do boletim sobre a situação da pandemia no Chile.
Os estrangeiros que entrarem no Chile por essas fronteiras terão que confirmar que receberam o ciclo de vacinação completo, apresentar uma declaração juramentada, contar com um seguro de saúde e, quando chegarem, serão submetidos a um exame PCR, explicou Uriarte.
O Chile tinha previsto reabrir algumas fronteiras terrestres no final de novembro, mas a chegada da variante ômicron ao país atrapalhou os planos do governo.
O fechamento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas foi decidido em 17 de março de 2020, quase duas semanas depois que o primeiro caso de covid-19 foi confirmado no Chile. Desde novembro do ano passado, o país anunciou a liberação gradual de entrada para turistas, primeiro por via aérea.
Desde que chegou ao Chile, a pandemia já provocou 1,7 milhão de casos e 38.000 óbitos. O país sul-americano, no entanto, se destaca pelo bem-sucedido programa de vacinação, com mais de 90% da população maior de 18 anos imunizada com o ciclo completo.
SANTIAGO