Na última segunda-feira (20/12), o condado de Harris, no estado do Texas, Estados Unidos, anunciou a morte de um homem, que tinha por volta de 50 anos, pela variante Ômicron da COVID-19. A morte seria a primeira do país decorrente da nova variante.
Segundo o comunicado da Secretaria de Saúde do estado, obtido pela CNN Internacional, o homem já tinha sido infectado com o vírus previamente, mas não era vacinado contra a doença. Além disso, ele já tinha problemas subjacentes de saúde. A informação também foi confirmada por Lina Hidalgo, juíza do estado, durante uma entrevista coletiva e também por meio de suas redes sociais.
O comunicado ressalta ainda a importância da vacinação. "Recomendamos que todos os indivíduos com cinco anos ou mais sejam vacinados o mais rápido possível. Para estar protegido, os indivíduos devem ser totalmente vacinados e receberem uma injeção de reforço quando forem elegíveis. Ser vacinado oferece a melhor proteção contra o desenvolvimento de complicações ou mortes decorrentes da COVID-19", finalizou o texto assinado por Barbie Robinson, diretora da Secretária de Saúde Pública do condado de Harris.
Nos Estados Unidos, segundo dados do Centros de Controles de Doenças e Prevenção (CDC) do país, desde o dia 12 de dezembro a variante Ômicron tem se tornado a predominante ao analisar os casos positivos para a COVID-19. No dia 18, último registro disponível, o número de casos da nova variante representavam 73% do total e a variante Delta representava 26% dos casos.
A morte nos Estados Unidos ocorreu apenas uma semana depois da primeira morte pela variante em todo o mundo ter sido registrada no Reino Unido. A morte foi confirmada pelo primeiro-ministro Boris Johnson.