A Itália atravessa "uma fase nada fácil" diante do aumento dos casos devido à variante ômicron do coronavírus, reconheceu Speranza.
Na quarta-feira, a Espanha, outro país europeu muito atingido pelo coronavírus, também implementou o uso de máscaras ao ar livre, uma medida que havia sido retirada em 26 de junho deste ano.
Além disso, o uso de máscara de proteção máxima, a FFP2, será obrigatório na Itália em cinemas, teatros, eventos esportivos ou em transportes públicos, ônibus, aviões ou barcos.
Por outro lado, o governo decidiu reduzir a partir de 1º de fevereiro o prazo de validade do passe sanitário, de nove para seis meses, e reduzir o prazo de recebimento da dose de reforço, de cinco para quatro meses.
No entanto, Speranza não especificou a data de vigência deste novo mandato, que será decidida posteriormente.
Apesar da alta taxa de vacinação, mais de 85% da população com mais de 12 anos está imunizada com o esquema completo, novos casos não param de aumentar.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde registrou 44 mil casos, ante 36 mil no dia anterior e 16 mil na segunda-feira.
De acordo com relatório publicado nesta quinta-feira pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), a ômicron representa 28% dos casos na Itália.
Isso levou a restrições como a proibição até o final de janeiro de festas e eventos onde muitas pessoas são esperadas, mesmo que estejam ao ar livre. Boates também permanecerão fechadas até 31 de janeiro.
A Itália é um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 136.000 mortes.
ROMA