"Em 2022 redobraremos nosso trabalho para conter a pandemia e gerar empregos com direitos e realizar obras sociais em cada canto da pátria", declarou Castillo em mensagem à nação para o Natal.
"Nesta data tão importante, renovo assim nosso compromisso de seguir lutando contra a discriminação e o ódio para construir um país que merecemos e no qual possamos sentir confiança uns nos outros", completou o mandatário, no poder desde 28 de julho.
O Peru atravessa um novo surto da pandemia: as infecções se duplicaram no último mês para 1.500 por dia, enquanto as mortes diárias chegam a mais de 50.
Após o recrudescimento dos casos, o Peru proibiu reuniões familiares e festas de Natal e Ano Novo, e adiantou o toque de recolher de 23h00 às 04h00 durantes esses dias.
Com essas medidas, o país espera mitigar as contaminações pela variante ômicron, muito mais contagiosa e da qual já há 47 casos registrados no Peru, segundo o Ministério da Saúde.
Também reforçou a campanha de vacinação, que alcança 76% da população-alvo.
O governo peruano estendeu na quarta-feira até 31 de janeiro o estado de emergência vigente há 21 meses por causa da pandemia.
O Peru, de 33 milhões de habitantes, tem a maior taxa de mortalidade do mundo pela pandemia: 6.122 para cada milhão de habitante, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
O país acumula mais de dois milhões de casos de covid-19 e mais de 202.000 mortes desde março de 2020.
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