Na terça-feira, a polícia indonésia negou o desembarque de um navio de madeira danificado que transportava cem refugiados rohingyas, a maioria mulheres e crianças, na costa da província de Aceh (no norte da ilha de Sumatra).
Depois de consertar o barco, as autoridades indonésias disseram que receberam alimentos, equipamentos e assistência técnica para retornar à Malásia.
Mas na quarta-feira, após uma reunião com autoridades da cidade costeira de Bireun, o governo indonésio recuou e disse que o navio de refugiados seria rebocado para a costa por razões humanitárias.
Na terça-feira, a Anistia Internacional e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) solicitaram às autoridades que permitissem o desembarque.
O plano inicial de mandar os refugiados de volta à Malásia também irritou os residentes de Bireun, onde um grupo de pescadores protestou na quarta-feira exigindo que as autoridades lhes permitissem desembarcar.
Centenas de refugiados rohingya, uma minoria muçulmana perseguida em Mianmar, chegaram à Indonésia no ano passado.
BIREUN