Aos 33 anos, ela será uma das duas primeiras mulheres da monarquia islâmica a assumir o volante na 44ª edição do rali Dakar, a terceira em território saudita, que acontece entre 1º e 14 de janeiro de 2022.
"Espero que as espectadoras não olhem tanto para o resultado, mas que vejam o fato de que eu faço o que gosto. Me coloco em uma situação na qual posso fracassar, ou que posso cometer erros, mas também posso ter sucesso", declarou Akeel.
A outra participante saudita, Mashael Al Obaidan, participa do rali também em um bugue T3 de tipo Maverick X3.
Akeel se destacou recentemente ganhando o título de campeã mundial FIA de Cross-Country Bajas, na categoria T3.
A jovem piloto tem consciência da particularidade de sua participação e das expectativas que isso gera: "Já sinto a responsabilidade de estar à altura e honrar este papel. Mas muita pressão só pode ser nocivo".
"É uma grande aventura", que será "uma experiencia muito difícil nos planos mental e físico: quero desfrutá-la. Devo lembrar-me que esta corrida é muito pessoal. É uma corrida comigo mesma. Com desafios como este, crescemos. Espero que tudo termine bem", afirmou.
Seu objetivo no rali Dakar, que contará com 1.065 participantes a bordo de 578 veículos no deserto da Península Arábica, é, sobretudo, terminar os 8.375 km previstos no programa da corrida.
"Eu gostaria de obter uma boa classificação. Mas sou uma recém-chegada, é o meu primeiro Dakar", contou Akeel. "A competidora que existe dentro de mim manterá os olhos na classificação, mas quero, sobretudo, chegar a Jeddah", concluiu.
BERLIM