"Não há dúvida de que somos mais fortes graças ao euro", escreveu Lagarde em um artigo publicado em vários jornais europeus, entre eles o Frankfurter Rundschau (Alemanha), o Corriere della Sera (Itália) e La Provence (França).
Há 20 anos, em 1º de janeiro de 2002, milhões de europeus de 12 países começaram a transição, deixando para trás liras, francos, marcos e dracmas, entre outras moedas, para o euro.
Símbolo da unidade europeia, mas com economias ainda muito distantes de convergir para o mesmo nível, a nova moeda passou por graves crises, que sempre representam um risco para a sua sobrevivência.
Contudo, "os recentes choques econômicos seriam ainda mais duros sem a estabilidade e a integração que o euro conferiu ao nosso mercado único", afirma a economista francesa, que também foi diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2011 e 2019.
Em particular, a moeda única desempenhou "um papel essencial na coordenação das respostas na Europa" a partir do surgimento da pandemia de covid-19.
Os governos dos Estados-membros gastaram enormes somas para apoiar setores econômicos estagnados, enquanto o Banco Central Europeu investiu centenas de bilhões de euros para manter boas condições de financiamento na economia.
FRANKFURT