Nos últimos dias, a Argentina aparece como o país da América Latina com mais incidência da doença. O recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro, com 50.506 casos para uma população de 45 milhões de habitantes.
A porcentagem de casos positivos realizados nesta terça-feira foi de 52%, o mais alto desde o início da pandemia, há dois anos.
As altas taxas de contaminação ainda não se traduzem em uma maior ocupação de leitos de terapia intensiva nos hospitais, que está em 35,9%, nem em um aumento da taxa de mortalidade.
Foram 49 mortes por covid-19 nesta terça-feira na Argentina. Na segunda-feira, 41 pessoas faleceram da doença.
A Argentina exige desde 1º de janeiro a vacinação com pelo menos duas doses para quem quiser comparecer a eventos com aglomeração. No entanto, as autoridades descartaram por ora a imposição de novas restrições sanitárias. As fronteiras foram abertas no dia 1º de novembro, após um fechamento a estrangeiros por mais de 18 meses.
No país, 72,6% da população recebeu duas doses da vacina, da qual 13,2% também se vacinou com a terceira dose de reforço.
A variante ômicron foi detectada pela primeira vez em 5 de dezembro na Argentina, onde mais de 5,8 milhões de pessoas contraíram o vírus e 117.294 morreram de covid-19.
BUENOS AIRES