"Assim que o contingente tiver cumprido suas funções, ele vai-se retirar do território do Cazaquistão", disse Putin em uma reunião por videoconferência com seus aliados, incluindo o presidente do Cazaquistão, Kassym Jomart Tokayev.
No encontro, advertiu que Moscou não vai tolerar "revoluções coloridas" na ex-União Soviética, expressão usada pelo Kremlin para descrever revoltas, no seu entender, orquestradas pelo Ocidente na região.
Antes da intervenção de Putin, o presidente Tokayev declarou que a retirada dessas forças ocorrerá "em breve".
Liderados pela Rússia, cerca de 2.030 militares da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) foram enviados para o Cazaquistão a pedido de Tokayev.
O presidente do Cazaquistão disse, nesta segunda, que os sangrentos distúrbios que abalaram o país foram uma "tentativa de golpe de Estado" por parte de "combatentes armados".
audima