Condenado em primeira instância a seis anos de prisão por "pertencer a uma organização criminosa", Nikos Michos pode deixar a prisão de Domokos, conforme a decisão de cinco membros do tribunal de apelação.
Segundo seu advogado, o ex-deputado sofre de um câncer e, enquanto está preso, não pode ter acesso aos cuidados necessários.
O tribunal estabeleceu condições para que o condenado não possa sair do território grego e que compareça duas vezes por mês na delegacia.
A Aurora Dourada lucrou com o desastre sociopolítico que seguiu à crise financeira de 2010, e vários de seus representantes entraram no Parlamento em 2012.
Na época, grupos de homens vestidos de preto andavam pelas ruas de Atenas, golpeando seus oponentes ou migrantes, com chutes e barras de ferro, ao grito de: "Sangue, honra. Aurora Dourada".
Após o assassinato do rapper antifascista Pavlos Fyssas, o chefe do partido, Nikos Michaloliakos, e vários ex-deputados foram colocados em prisão provisória por 18 meses (o máximo legal na Grécia), em uma prisão de alta segurança perto de Atenas. Em março de 2014, obtiveram liberdade condicional, aguardando julgamento.
A formação se apresentou nas eleições legislativas de janeiro de 2015 e se tornou a terceira força política do país. O julgamento da gestão só começou em abril de 2015, atrasado, principalmente por conta das greves.
Em outubro de 2020, os líderes e ex-líderes do partido foram condenados a 13 anos de prisão por terem dirigido "uma organização criminosa" responsável por assassinatos e atos violentos.
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