"Ao invés de correr para o posto fazer um teste, o que se deve fazer é ficar em casa para evitar contagiar outras pessoas", disse o vice-secretário de Saúde, Hugo López-Gatell, porta-voz da estratégia governamental contra a pandemia.
Ele acrescentou que se todas as pessoas com tosse ou dor de garganta correrem para fazer um teste, vão se angustiar e reduzir a disponibilidade para aquelas pessoas que, por razões médicas, têm necessidade "imprescindível" de fazer o exame.
López-Gatell disse que há uma escassez mundial de testes de detecção e que tanto o México quanto os Estados Unidos e alguns países europeus têm abordado esta problemática.
Enquanto isso, veículos da imprensa local reportaram nesta terça-feira longas filas e o desespero de centenas de pessoas tanto em hospitais públicos quanto em farmácias e postos de saúde da Cidade do México, onde se realizam estes exames.
O México, com 126 milhões de habitantes, segundo números oficiais, registrou nos últimos dias um aumento dos casos de covid-19, com um recorde de mais de 30.000 casos positivos no sábado passado.
Em meio a este repique de casos, o próprio presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, infectou-se pela segunda vez com a covid-19, embora tenha dito que se sente "muito bem" e tenha apenas um mal-estar leve.
O país registrava até esta segunda-feira 4,1 milhões de casos confirmados e 300.412 óbitos desde o começo da pandemia.
audima