Mais de 80 organizações de verificação de fatos ("fact-checking") em todo mundo enviaram uma carta aberta ao YouTube, nesta quarta-feira (12/01), pedindo medidas mais eficazes para combater a desinformação.
"Todos os dias vemos que o YouTube é um dos principais vetores de desinformação online no mundo", denunciam esses meios e ONGs com sede em cerca de 40 países, como Estados Unidos (PolitiFact, The Washington Post), Espanha (Maldita.es), Senegal e Quênia (Africa Check).
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Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 não anunciaram a pandemia de covid-19Não há registro de que Dilma tenha dito que a 3ª dose da vacina deveria ser aplicada primeiroOs vídeos de pessoas desmaiando em programas de televisão são anteriores à pandemia de covid-19O YouTube respondeu, afirmando que "investiu muito em políticas e produtos (...) para reduzir a disseminação de informação falsa".
"Houve progressos significativos", afirmou a porta-voz do YouTube Elena Hernández, acrescentando que a verificação de fatos é "uma peça de um quebra-cabeça maior para enfrentar a difusão da desinformação".
Os signatários do texto estão preocupados com a "desinformação desenfreada", que se acelerou com a pandemia da COVID-19.
Documentários conspiratórios e vídeos que promovem remédios falsos tiveram milhões de visualizações no YouTube, que, assim como o Google, pertence ao grupo Alphabet.
Os verificadores de fatos continuam preocupados com riscos como a desestabilização política e dizem estar dispostos a "trabalhar com o YouTube para pôr suas propostas em prática". Entre elas, está o combate a falta de transparência no funcionamento do algoritmo, a identificação dos "infratores reincidentes", ou os vídeos que não são em inglês e escapam da vigilância.
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