Nos últimos dias, a ONU denunciou uma "intensificação dos ataques aéreos", qualificando a situação como "alarmante".
Em 9 de janeiro, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) denunciou que a falta de suprimentos essenciais, como equipamentos médicos e combustível, "está afetando gravemente o atendimento aos feridos e levou o sistema de saúde à beira do colapso".
A região está em guerra desde novembro de 2020, quando a Frente de Libertação Popular do Tigré (TPLF) se armou depois que o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, enviou o exército para destituir as autoridades regionais (pertencentes ao TPLF), acusadas de atacar bases militares.
Em resposta, a TPLF avançou para as regiões vizinhas de Amhara e Afar, antes de recuar no final de dezembro diante de uma ofensiva das forças federais.
O conflito deixou milhares de mortos.
Os esforços diplomáticos para acabar com esta guerra aumentaram, assim como as atrocidades e a fome que atingem a população.
GENEBRA