"O relatório foi disponibilizado hoje para todos os 193 Estados-membros da Icao, incluindo os 36 Estados eleitos para o conselho", anunciou a agência da ONU em um comunicado.
Em 23 de maio de 2021, o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko causou indignação internacional ao enviar um caça para interceptar o voo FR4978 da Ryanair, que voava entre a Grécia e a Lituânia.
O avião foi forçado a pousar em Minsk e as autoridades bielorrussas prenderam um jornalista dissidente, Roman Protasevich, e sua parceira, Sofia Sapega, que estavam a bordo.
Vários países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e os da União Europeia, anunciaram sanções contra Belarus.
Uma reunião de representantes do conselho prevista para 31 de janeiro será uma oportunidade para "examinar formalmente qualquer ação adicional a ser tomada pela Icao após as conclusões do relatório", explicou a organização com sede em Montreal em sua nota à imprensa.
No mesmo dia, o conselho também avaliará "uma solicitação de Belarus" sobre o que o país considera "restrições e sanções ilegais" impostas em particular pela União Europeia.
O relatório sobre esse desvio, atrasado nos últimos meses, foi elaborado por uma equipe de investigadores da Icao composta por especialistas em segurança e navegação aérea, operações de aeronaves e profissionais do direito aéreo internacional.
RYANAIR HOLDINGS PLC
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