"Observamos com grande preocupação estas ações americanas", afirmou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
Ele acrescentou que Washington está "de fato (...) exacerbando as tensões" com a atitude.
Na segunda-feira, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, anunciou que os Estados Unidos colocaram em alerta cerca de 8.500 militares, que poderiam ser mobilizados como parte das tropas da Otan no contexto da crise na Ucrânia.
Estas tropas interviriam em apoio à força de reação rápida da Otan, que tem 40.000 militares.
O nível de alerta elevado ajuda a preparar as tropas a estarem prontas para partir em cinco dias ao invés de 10, explicou o porta-voz.
A força de reação "não foi ativada, é a Otan que deve fazê-lo", destacou John Kirby.
"Não nos mobilizamos agora", repetiu. "Não estamos dizendo que a diplomacia está morta", acrescentou.
Os países ocidentais acusam a Rússia de mobilizar mais de 100.000 militares na fronteira com a Ucrânia e de ameaçar o país vizinho com uma invasão.
A Rússia nega a intenção de iniciar uma ofensiva, mas vincula a desescalada à aceitação de algumas exigências, como a não expansão da Otan para incluir a Ucrânia. As reivindicações de Moscou foram consideraras inaceitáveis pela comunidade internacional, mas Washington se comprometeu a apresentar uma resposta por escrito ao Kremlin nos próximos dias.
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