Acompanhado dos mandatários do Peru, Pedro Castillo, e do Chile, Sebastián Piñera - fundadores da aliança - Duque celebrou o pacto com a cidade-Estado.
"Cingapura chega com sua experiência, com sua tradição, como um dos principais centros de inovação, ciência e tecnologia do planeta", declarou o presidente em discurso no porto de Buenaventura, no leste da Colômbia.
Por meio de um vídeo, o primeiro-ministro Lee Hsien Loong comemorou o acordo. "Estou animado por estarmos assinando o Acordo de Livre Comércio de Cingapura e a Aliança do Pacífico", afirmou.
O acordo busca "fortalecer o comércio de nossos países e criar laços mais fortes entre nós", acrescentou Lee.
A Aliança do Pacífico é considerada a oitava economia do mundo com um mercado de mais de 230 milhões de pessoas.
Durante o evento, Duque transferiu a presidência pro tempore da entidade para o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.
Representando López, o secretário de Finanças e Crédito Público do México, Rogelio Ramírez, definiu o acordo com Cingapura como um "passo importante" para estabelecer acordos com a região da Ásia-Pacífico, uma das "mais dinâmicas em economia e negócios" do mundo.
A reunião em Buenaventura também contou com a presença do presidente do Equador, Guillermo Lasso, que desde que chegou ao poder em 2020 solicitou a entrada de seu país como membro pleno da aliança.
Duque anunciou que a entrada do Equador no mecanismo de cooperação será o "próximo passo" que os membros darão.
O intercâmbio entre as nações que compõem o bloco, criado em abril de 2011 e formalizado em julho de 2012, representa 41% do PIB da América Latina.
BUENAVENTURA