Os vistos, que estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 28 de janeiro, têm como objetivo apoiar os empregadores americanos que enfrentam "prejuízos irreparáveis" por falta de mão de obra e que buscam contratar até 31 de março deste ano, segundo um comunicado do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).
"O DHS está tomando medidas para abordar as necessidades de nossa economia ao colocar à disposição dos trabalhadores 20.000 vistos H-2B adicionais", disse o titular do departamento, Alejandro Mayorkas.
"Estamos oferecendo aos empregadores os recursos e o apoio necessários para manter seus negócios, ao mesmo tempo em que ampliamos as vias legais de entrada aos Estados Unidos", acrescentou.
Os Estados Unidos emitem atualmente um máximo de 66 mil vistos H-2B por ano fiscal, que vai de 1º de outubro de um ano até 30 de setembro do ano seguinte. Esta é a primeira vez que o país coloca à disposição vistos H-2B adicionais na primeira metade do ano fiscal.
Segundo o DHS, do total de vistos suplementares, 13.500 estarão disponíveis para trabalhadores que já receberam um visto H-2B durante um dos últimos três anos fiscais.
Os 6.500 restantes, que estarão isentos do requisito de trabalhador retornado, ficarão reservados para cidadãos haitianos, salvadorenhos, guatemaltecos e hondurenhos.
A diretora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), Samantha Power, deu boas-vindas à notícia ao chegar a Honduras como parte da delegação americana que compareceu à posse da presidente Xiomara Castro.
"Pela primeira vez, o DHS está colocando à disposição vistos H-2B adicionais na primeira metade do ano fiscal, graças ao crescimento recorde do emprego nos Estados Unidos", tuitou.
O programa de trabalhadores temporários não agrícolas H-2B foi criado pelo Congresso dos Estados Unidos para permitir que os empregadores do país trouxessem pessoas que não têm cidadania americana para cobrir vagas temporárias.
WASHINGTON