"Até agora, são 11 mortos", disse o prefeito da capital equatoriana, Santiago Guarderas, em um primeiro balanço da situação.
Mais tarde, a prefeitura divulgou um comunicado, informando que 32 pessoas ficaram feridas e que as famílias desabrigadas foram distribuídas e instaladas em oito abrigos.
O Serviço Nacional de Gestão de Riscos atualizou o balanço durante a madrugada e informou que nove pessoas estão desaparecidas e 200 ficaram desabrigadas.
Acompanhado de autoridades, como o vice-presidente equatoriano, Alfredo Borrero, Guarderas relatou, durante uma entrevista coletiva virtual, que a chuva torrencial ultrapassou a capacidade de uma estrutura de captação de água situada em uma encosta e levou a uma torrente que "se chocou contra uma quadra". Naquele momento, várias pessoas praticavam esportes no ginásio.
Guarderas disse que o volume de chuva de sábado (29) foi de 3,5 litros por m2 e, na segunda-feira (31), de 75 litros por m2, quando estavam previstos dois litros por m2.
É "um número recorde, que não tínhamos desde 2003", acrescentou.
O deslizamento da encosta do vulcão Pichincha afetou o setor de La Gasca, no lado noroeste da capital equatoriana, que vem sofrendo fortes chuvas.
Correntes de água, lama e rocha desceram a íngreme avenida La Gasca, prendendo veículos e inundando casas e ruas, segundo imagens divulgadas pelo Serviço Integrado de Segurança ECU911 para a imprensa.
A zona de emergência também sofreu a interrupção do serviço de energia, devido à queda de postes.
audima