Ontem (31), Pyongyang confirmou ter lançado, no dia anterior, seu míssil mais poderoso desde 2017: um míssil balístico terra-terra de médio e longo alcance Hwasong-12.
Guterres "condena" este lançamento, que representa "uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança", segundo um comunicado.
"É muito preocupante que a Coreia do Norte tenha voltado a ignorar qualquer consideração pelos voos internacionais, ou pela segurança marítima", acrescentou o chefe da ONU.
Ele também pediu a Pyongyang "que se abstenha de qualquer outra ação contraproducente" e que busque, com as outras partes, "uma solução diplomática pacífica".
Os disparos da Coreia do Norte no domingo encerram um mês de testes em série e aumentam os temores de uma retomada dos testes de mísseis nucleares e intercontinentais.
Em 2017, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, por unanimidade, em três ocasiões, impor duras sanções econômicas a Pyongyang por seus testes nucleares e de mísseis.
Última prova de unidade do Conselho a respeito da Coreia do Norte, estas sanções afetam, em particular, as importações de petróleo da Coreia do Norte e suas exportações de carvão, ferro, têxteis e pescado.