A aplicação de um plano de cinco pontos, adotado pela organização em abril, "avançou pouco", disse nesta quinta-feira (3) Chum Sounry, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Camboja, que ocupa a Presidência rotativa da Asean.
"Por isso, os Estados-membros não chegaram a um consenso para convidar o chanceler birmanês para sua próxima reunião", em 16 e 17 de fevereiro.
Em vez disso, decidiu-se "convidar um representante birmanês não político".
Este é o segundo revés diplomático para os generais birmaneses por parte da organização, frequentemente criticada por sua inação.
O bloco, que agrupa dez países do Sudeste Asiático, já havia decidido no ano passado excluir o líder da junta militar, Min Aung Hlaing, de uma cúpula.
O exército birmanês derrubou Aung San Suu Kyi em 1º de fevereiro de 2021 e, desde então, lançou uma sangrenta repressão contra seus opositores.
Mais de 1.500 civis foram assassinados, e cerca de 9.000 estão detidos pelo regime, segundo um observatório local que denuncia casos de estupro, tortura e execuções extrajudiciais.
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