"Avaliamos que se as condições meteorológicas permitirem, será em meados do mês de março" a conclusão da recuperação das praias afetadas pelo óleo, disse à imprensa o diretor de Segurança Ambiental da empresa, o espanhol José Terol.
Terol, que chefia as operações de limpeza, explicou que nas áreas costeiras de difícil acesso, como falésias e rochedos, a limpeza levará mais tempo.
"Em meados de fevereiro não haverá mais manchas no mar. Em um cenário otimista, os trabalhos na área de difícil acesso vão terminar no fim de março", afirmou.
O vazamento, considerado um "desastre ecológico" pelo governo peruano, ocorreu enquanto o navio-tanque "Mare Doricum", de bandeira italiana, descarregava na refinaria de La Pampilla, da Repsol, em Ventanilla, 30 km ao norte de Lima. A empresa atribuiu o fato à agitação do mar por causa da erupção vulcânica em Tonga.
A Repsol permitiu nesta quinta pela primeira vez uma visita de jornalistas à refinaria, onde foi instalado um centro de operações de limpeza do vazamento, no qual trabalham 90 especialistas dirigindo quase 3.000 pessoas no terreno.
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