A dona do Facebook, Meta, perdeu mais de 200 bilhões de dólares em valor de mercado, o que equivale ao tamanho da economia da Nova Zelândia, após resultados que levantaram dúvidas sobre o futuro da gigante das redes sociais.
Além dos grandes investimentos em sua visão do metaverso e dos problemas em seus negócios ligados à publicidade, a empresa previu um crescimento mais lento e relatou a primeira queda no número de usuários diários do Facebook em nível mundial.
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Descoberta nova variante mais virulenta e transmissível do HIVMarcha opositora defende Suprema Corte na ArgentinaNarcotráfico: 'Encontrei o que me fazia sentir melhor que a droga: matar'"Foi um trimestre desastroso para o Facebook e certamente haverá ventos contrários no próximo ano", destacou o analista Dan Ives, da Wedbush.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu cerca de 25 bilhões de dólares de patrimônio, segundo os registros das ações que ele possui da empresa.
- Risco de não crescer -
A Meta, que também é dona do Instagram e do WhatsApp, indicou que enfrenta uma disputa feroz pelos usuários jovens, que apreciam a plataforma de vídeos curtos TikTok, cujo crescimento é explosivo. Antes da divulgação dos resultados, os analistas esperavam 1,95 bilhão de usuários ativos diários no Facebook, mas a Meta relatou 1,93 bilhão, um indicador-chave de para onde a plataforma se dirige.
Com um faturamento de 33,6 bilhões de dólares, a Meta teve um lucro líquido de 10,3 bilhões de dólares no quarto trimestre, ou seja, 8% menos que no mesmo período do ano anterior.
Os investidores também recuaram porque o Facebook perdeu 1 milhão de usuários diários em nível mundial nos últimos dois trimestres de 2021, uma fração do total, mas um sinal de estagnação. "Esta é a primeira vez que a base de usuários encolhe", ressaltou o analista Adam Sarhan, da 50 Park Investment.
A Meta continua sendo uma empresa de crescimento em seu conjunto. No fim de 2021, 2,8 bilhões de pessoas usavam alguma de suas quatro plataformas e serviços de mensagens pelo menos uma vez por dia, e 3,6 bilhões ao menos uma vez por mês.
A empresa está sob forte escrutínio dos reguladores americanos, após acusações de que seus executivos priorizavam o crescimento em detrimento da segurança dos usuários.