Em outubro, a Meta já havia recebido uma primeira multa de 50,5 milhões de libras (68,5 milhões de dólares).
De acordo com a CMA, esta nova sanção está ligada ao fato da Meta não ter declarado "a demissão de três funcionários que ocupavam cargos chave" e "o remanejamento de seus cargos", enquanto a empresa estava obrigada a fazê-lo como parte da investigação do regulador sobre a fusão.
"Esta não é a primeira vez que a Meta não informa a CMA sobre mudanças de pessoal, o que aconteceu várias vezes em 2021", acrescentou o regulador em comunicado.
A multa "levará em consideração a natureza e a gravidade da infração".
Segundo a Meta, os funcionários em questão estavam baseados nos Estados Unidos.
"Lamentamos a decisão da CMA de nos multar devido à saída voluntária de funcionários com sede nos Estados Unidos", disse um porta-voz da empresa, acrescentando que a Meta pagaria o que lhe é pedido.
O Facebook havia anunciado em maio de 2020 esta aquisição estimada em 400 milhões de dólares, cujo objetivo era integrar ao Instagram a imensa biblioteca do Giphy, que permite pesquisar, compartilhar e criar imagens Gif animadas, muito utilizadas na internet.
No final de novembro de 2021, o regulador britânico ordenou que a gigante americana das redes sociais vendesse sua subsidiária Giphy porque sua fusão "poderia prejudicar usuários e anunciantes da rede social no Reino Unido".
A CMA também temia que o Meta mudasse os critérios de acesso a imagens animadas, forçando os rivais TikTok, Twitter ou Snapchat "a compartilhar mais dados de usuários".
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