James Heaps esteve ligado ao campus da universidade em Los Angeles (UCLA) por 35 anos e cuidou de milhares de pacientes.
Centenas de processos alegam que a UCLA escondeu deliberadamente casos de abuso sexual de pacientes e permitiu que o médico continuasse tendo acesso às vítimas por anos.
Em um acordo apresentado em um tribunal de Los Angeles, a universidade concordou em pagar US$ 243,6 milhões a 203 mulheres que dizem ter sido abusadas por Heaps. O médico enfrenta 21 acusações de abuso sexual contra sete mulheres.
"O suposto comportamento de Heaps é condenável e contrário aos valores da Universidade", disse um comunicado nesta terça-feira.
"Nossa principal e mais importante obrigação sempre será com as comunidades que servimos, e esperamos que este acordo seja um passo à frente que contribua para que os denunciantes possam curar e fechar ciclos".
O acordo segue outro assinado pela Universidade de Michigan, que concordou em pagar US$ 490 milhões a centenas de estudantes e atletas que foram abusadas sexualmente pelo médico universitário Richard Anderson.
A Universidade Estatal de Michigan também chegou a um acordo de um milhão de dólares com 300 pessoas que foram abusadas pelo Dr. Larry Nassar, que também tratou membros da equipe de ginástica olímpica feminina dos Estados Unidos.
A Universidade do Sul da Califórnia anunciou em março do ano passado que havia alcançado três acordos, totalizando US$ 1,1 bilhão, com centenas de estudantes abusadas sexualmente por um ginecologista.
LOS ANGELES