"Estamos monitorando as reservas, e o nível é realmente preocupante", disse ela, em uma entrevista coletiva.
As reservas estão agora em 35%-36%, abaixo do nível crítico de 40%.
A questão sobre se as reservas de gás serão suficientes para passar o inverno na Alemanha tem ocupado muito espaço na imprensa nestas últimas semanas, à medida que aumenta a tensão entre Rússia, Estados Unidos e Europa por causa da Ucrânia.
Mais de 55% das importações alemãs de gás procedem da Rússia. O fornecimento de gás para a Europa se tornou uma ferramenta de pressão para o presidente russo, Vladimir Putin, embora, até agora, o governo do chanceler Olaf Scholz tenha afirmado que o "abastecimento está garantido".
Segundo um relatório do Ministério da Economia e do Clima, porém, as reservas em um nível de 40% não permitirão enfrentar sete dias de temperaturas glaciais.
"Se o conflito com a Ucrânia se agravar, e a Rússia suspender o fornecimento para a Alemanha, enfrentaremos uma nova crise do gás. Os preços continuarão aumentando, e com tudo o que isso representa para os consumidores e para a economia em seu conjunto", alertou o instituto de economia DIW de Berlim, em um relatório divulgado no final de janeiro passado.
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