O ataque frustrado, reivindicado pelos rebeldes huthis, ocorre no momento em que os combates se intensificam no Iêmen, com vítimas civis dobrando nos últimos meses.
Os rebeldes huthis, próximos ao Irã e que lutam contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita desde 2015 que apoia o governo do Iêmen, frequentemente lançam ataques de drones contra alvos em território saudita, como aeroportos e instalações petrolíferas.
"Doze civis de diferentes nacionalidades ficaram feridos no aeroporto de Abha" depois que "as defesas sauditas destruíram um drone lançado em sua direção", disse a coalizão, citada pela agência de notícias oficial do reino SPA.
Os fragmentos caíram no aeroporto após o ataque à base aérea de Abha, que já foi alvo de ataques semelhantes dos rebeldes huthis.
"Tomaremos medidas operacionais firmes para responder à ameaça contra aeroportos e viajantes civis", disse a coalizão.
"O tráfego aéreo foi interrompido por um curto período antes de ser retomado", informou à AFP um funcionário do aeroporto, pedindo anonimato.
Em resposta, a coalizão anunciou que "bombardearia" os locais de onde os rebeldes lançam drones na capital iemenita controlada pelos huthis, Sanaa.
Os rebeldes huthis reivindicaram a responsabilidade pelo ataque de Abha e garantiram que tinham como alvo um "importante local militar".
"Reiteramos nosso aviso aos cidadãos para ficarem longe de locais militares", tuitou Yahya Saree, porta-voz militar dos huthis.
O conflito no Iêmen, que provocou pelo menos 377.000 mortes, se intensificou nas últimas semanas com várias ofensivas da coalizão internacional e das forças leais ao governo para tentar recuperar as áreas perdidas para os huthis, que são apoiados pelo Irã.
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